Agora eu entendi. Depois de todos esses anos, todas essas pancadas da vida, todas essas dores injustificadas, finalmente consegui entender a real essência do ser humano. O difícil é que chegar a esta descoberta acabou me causando uma dor imensurável, mas, de qualquer forma, agora posso dizer de peito aberto que aprendi.
Há bastante tempo tenho em minha consciência a necessidade de cuidar bem das pessoas que eu amo. Cuidar de verdade, dar atenção, carinho, respeito e amor incondicionais, independentemente do momento ou do tamanho do problema. Estive ao lado de muitas pessoas que julguei amar, e que acreditava que me amavam também, e não me arrependo de nada, absolutamente nada. Sei que fiz o que meu coração e minha consciência mandaram. Tenho convicção de que só quis o melhor, só quis ajudar, e fui o melhor que eu pude ser. No entanto, recentemente, a vida tem me trazido algumas decepções, especialmente no campo familiar, que servem para me mostrar como é que as coisas, de fato são.
Admiro muito aquelas famílias que não se reúnem apenas em ceias de Natal e Ano Novo, que ajudam uns aos outros, que se amam independentemente da distância. Sei que isso é real e de fato ainda existe. No entanto, infelizmente não recebi essa graça na minha família. Descobri que as pessoas só valem alguma coisa quando têm algo (material) a oferecer, ou quando compartilham da mesma opinião. Divergir, estar fisicamente longe, lutar pela vida, correr atrás dos sonhos e ser um pouco diferente faz com que as pessoas se afastem de você. O ruim é que eu não entendia isso, achava que estava tudo bem, e no momento em que voltei a recorrer a pessoas que eu amava sinceramente, fui mais uma vez estapeada pela vida e jogada à lona.
Mas enfim, a vida é feita mesmo desses aprendizados. Gostaria apenas de não ser assim tão sensível e não sofrer com essas decepções, pois quem me conhece e acompanha este meu blog sabe o quanto eu já tomei na cara. Mas garanto que desta vez, aprendi. Agora eu sei que família na verdade somos somente nós e nossos pais (quando os temos), e que o restante serve mesmo para fazer graça, tirar foto no final do ano, e desfilar hipocrisia e ostentação quando necessário.
É por essas e outras que, com quase 18 anos de idade, afasto-me definitivamente de algumas portas que eu sempre julguei, desde a minha infância, estarem abertas, e apego-me a algumas janelas que, depois disso tudo, continuam a fazer com que o sol brilhe na minha vida, pois ninguém no mundo pode encontrar a felicidade na solidão, mas a nossa companhia mais verdadeira e incondicional é aquela a quem tivemos a honra de escolher.
Admiro muito aquelas famílias que não se reúnem apenas em ceias de Natal e Ano Novo, que ajudam uns aos outros, que se amam independentemente da distância. Sei que isso é real e de fato ainda existe. No entanto, infelizmente não recebi essa graça na minha família. Descobri que as pessoas só valem alguma coisa quando têm algo (material) a oferecer, ou quando compartilham da mesma opinião. Divergir, estar fisicamente longe, lutar pela vida, correr atrás dos sonhos e ser um pouco diferente faz com que as pessoas se afastem de você. O ruim é que eu não entendia isso, achava que estava tudo bem, e no momento em que voltei a recorrer a pessoas que eu amava sinceramente, fui mais uma vez estapeada pela vida e jogada à lona.
Mas enfim, a vida é feita mesmo desses aprendizados. Gostaria apenas de não ser assim tão sensível e não sofrer com essas decepções, pois quem me conhece e acompanha este meu blog sabe o quanto eu já tomei na cara. Mas garanto que desta vez, aprendi. Agora eu sei que família na verdade somos somente nós e nossos pais (quando os temos), e que o restante serve mesmo para fazer graça, tirar foto no final do ano, e desfilar hipocrisia e ostentação quando necessário.
É por essas e outras que, com quase 18 anos de idade, afasto-me definitivamente de algumas portas que eu sempre julguei, desde a minha infância, estarem abertas, e apego-me a algumas janelas que, depois disso tudo, continuam a fazer com que o sol brilhe na minha vida, pois ninguém no mundo pode encontrar a felicidade na solidão, mas a nossa companhia mais verdadeira e incondicional é aquela a quem tivemos a honra de escolher.
(Maria de faátima)
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